@MASTERSTHESIS{ 2017:1672675097, title = {Autopercepção associada às condições de saúde bucal e impacto na qualidade de vida de pacientes com transtornos mentais do Caps/Alfenas-MG}, year = {2017}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/953", abstract = "Pacientes com transtornos mentais apresentam limitações ao realizar o autocuidado adequadamente, principalmente em relação à higiene pessoal e em particular à higiene bucal. O estudo avaliou a autopercepção sobre as condições de saúde bucal e seus impactos na qualidade de vida dos pacientes atendidos no CAPS/Alfenas- MG. Dos 265 sujeitos abordados, 13,21% tinham algum comprometimento intelectual ou se recusaram a participar. A amostra foi então constituída de 230 pacientes atendidos no CAPS/Alfenas-MG entre janeiro a setembro de 2016. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados um questionário semiestruturado, visando realizar uma abordagem sobre a autopercepção em saúde bucal, um questionário validado – OHIP-14, para verificar o impacto na qualidade de vida e uma ficha de avaliação clínica odontológica preconizada pelo SB BRASIL 2010. A análise estatística foi realizada por meio do software Microsoft Excel® e IBM® SPSS® 22.0. A idade média observada foi de 41,83 (±13,48). Depressão foi o distúrbio psiquiátrico mais prevalente (26,52%). Além disso, 83,50% dos indivíduos fazem uso de psicotrópicos. Em consideração às condições de saúde bucal, 96,10% afirmaram não precisar de ajuda para a escovação, sendo três vezes por dia a frequência mais relatada (37,40%). Mais da metade (55,70%) não utilizava o fio dental e dentre os que o utilizavam, apenas 51,90% o faziam diariamente. No que se refere à autopercepção, 46,52% consideraram sua saúde bucal boa e 67,40% estavam satisfeitos. Entretanto, 67,40% dos entrevistados afirmaram a necessidade de tratamento odontológico. O CPOD médio registrado foi de 16,26 (±11,31), não demonstrando diferença significativa entre os sexos. Em relação ao CPI, nenhuma diferença estatisticamente significante (p > 0,050) foi observada entre os sexos para condição periodontal avaliada e o cálculo dentário foi a alteração periodontal mais comum (36,23%). O escore médio registrado para o OHIP-14 foi de 7,72 (±5,79), sendo que para 57,83% o impacto foi fraco. Não houve correlação estatisticamente significante entre o CPOD e o OHIP-14. De maneira geral, é baixa a autopercepção do impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida. Essa dissonância evidencia a necessidade de se abordar a importância da saúde bucal, criando estratégias mais efetivas de promoção, prevenção, conservação e reabilitação oral.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas}, note = {Faculdade de Odontologia} }