@MASTERSTHESIS{ 2015:1103164840, title = {Estudos do efeito estabilizante dos excipientes em pancreatina}, year = {2015}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/772", abstract = "A pancreatina é um produto biotecnológico que contém um complexo enzimático obtido do pâncreas suíno, constituído principalmente pela amilase, lipase e protease. A literatura ainda apresenta poucos dados relacionados à estabilidade da pancreatina em formulações. Desta forma, foram realizados experimentos relativos à estabilidade usando o medicamento comercial Creon 10.000 e também o padrão de pancreatina puro e suas misturas binárias empregando 6 excipientes na proporção de 1:1 (m/m). Para isso, as amostras foram armazenadas durante 1, 3 e 6 meses em câmara de estabilidade a 40 ± 1°C e 75 ± 5% de umidade relativa e a 40 ± 1ºC na ausência de umidade. Foram realizados ainda testes de estresse em 5 condições (alta temperatura, pH ácido, pH básico, luz ultravioleta e oxidação forçada) para avaliar o efeito destes fatores na atividade das 3 enzimas que compõe o complexo. O resultado da atividade da α-amilase (%) nas amostras secas armazenadas por 1 mês, mostrou que a sacarose e o manitol foram os que apresentaram menor interação com a enzima sendo observado uma atividade de 78,6 ± 0,9 e 68,2 ± 0,6, respectivamente. Já a atividade da protease (%) nas amostras armazenadas nas mesmas condições descritas anteriormente, mostrou que a celulose foi o excipiente de menor interação com a enzima (atividade de 11,0 ± 0,5). Em relação à lipase (%), o estearato de magnésio foi o excipiente de menor interação com esta enzima apresentando uma atividade de 66,0 ± 0,8. Por outro lado, a umidade apresentou-se como um fator de forte influência na perda de atividade da α-amilase e protease, porém a atividade da lipase não foi significativamente afetada (88,8 ± 0,9% na mistura com sacarose). O estudo no biofármaco Creon 10.000, mostrou uma diminuição significativa da atividade da α-amilase (68%), lipase (77%) e protease (58%) nas amostras em pó armazenadas por 3 meses à 40ºC e 0% de umidade relativa. Nos resultados dos testes de estresse foi observado que o pH 9,0 e a luz UV não provocaram alterações significativas na atividade da α-amilase. Por outro lado, a lipase sofreu perdas consideráveis de atividade (inferiores a 32%) em todas as condições avaliadas. Os dados mostraram que características dos excipientes e condições de armazenamento afetam a estabilidade da enzima e, consequentemente, sua atividade. Todas as amostras geradas neste trabalho foram analisadas empregando-se espectrofotometria UV/Vis, que é uma técnica recomendada pelo ICH para avaliação de estabilidade de biofármacos.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química}, note = {Instituto de Química} }