@MASTERSTHESIS{ 2024:641132535, title = {Desenvolvimento de corpos porosos de ZnO para fotodegradação de fluoxetina}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2518", abstract = "Preocupações com o meio ambiente tem sido tema de elevada atenção devido à natureza persistente de contaminantes orgânicos emergentes (COE), como é o caso de corantes e fármacos em corpos hídricos. COE’s de origem farmacêutica têm expandido consideravelmente, visto que à expansão da população e as variantes e estresse do cotidiano, juntamente com a descoberta de novas drogas, têm caracterizado um aumento no consumo de medicamentos. Tangendo descartes e as vias de excreção humana destes fármacos, muitos deles persistem em sistemas hídricos, mesmo após tratamento, gerando um passivo ambiental nocivo aos seres vivos. Em função deste contexto de poluentes emergentes em águas residuárias, muito se tem estudado para conhecer os principais efeitos e meios de mitigá-los. No âmbito que se refere ao consumo de medicamentos antidepressivos, a fluoxetina (FLX) é um dos principais fármacos prescritos e utilizados e, diante de sua natureza permanente no meio sob luz visível, faz-se relevante a exploração de rotas de eliminação da FLX visando minimizar o impacto no ecossistema. Essa pesquisa investigou a fotodegradação de fluoxetina a partir da utilização do óxido de zinco (ZnO), na forma de peças porosas, a fim de identificar um método que permita diminuição do impacto negativo oferecido aos seres vivos quando em contato desses contaminantes nas águas. As peças porosas de ZnO foram obtidas por meio da rota de processamento por réplica, o que exigiu a formulação e preparo de diversas barbotinas até a seleção da mais estável, homogênea e adequada para o processo de fabricação selecionado. O material cerâmico poroso obtido após sinterização foi imerso em solução de fluoxetina sob radiação UV-Vis e a solução foi investigada por meio de Cromatografia em Coluna Líquida sob o aspecto de análise da redução de quantidade presente em meio líquido do fármaco fluoxetina, por meio da fotodegradação. A presença de ZnO na solução de FLX acelerou a taxa de remoção do fármaco em cerca de 20-30%, partindo da concentração de 10 mg/L em solução, nos primeiros 15 min de exposição quando comparado à fotólise. No que concerne a reutilização dos corpos cerâmicos, a taxa de velocidade de formação dos subprodutos do composto de fluoxetina permaneceu invariável, indicando que o ZnO não acarreta aumento nem diminuição destes compostos.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais}, note = {Instituto de Ciência e Tecnologia} }