@MASTERSTHESIS{ 2024:637515772, title = {Atividade antiproliferativa de derivados sulfonilados de goniotalamina e piplartina em células MCF-7: indução de estresse oxidativo e danos ao DNA}, year = {2024}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2490", abstract = "O câncer é a segunda maior causa de mortes do mundo, sendo o câncer de mama o mais frequente entre as mulheres. O câncer de mama é uma doença complexa e heterogênea compreendendo diferentes subtipos de tumores. A introdução de novas abordagens terapêuticas tem contribuído para aumentar a qualidade de vida e a taxa de sobrevivência dos pacientes, contudo é muito frequente a resistência aos fármacos disponíveis. Portanto, é imprescindível ampliar o arsenal terapêutico para o câncer de mama. Nesse contexto, os produtos naturais têm sido amplamente explorados, visto que muitos fármacos antineoplásicos são de origem natural ou foram obtidos a partir de protótipos naturais. Assim sendo, o presente estudo tem por objetivo investigar o potencial antitumoral de derivados sulfonilados de goniotalamina (composto 3) e de piplartina (composto 6) frente à linhagem celular de câncer de mama MCF7. O mecanismo de ação destes compostos nas células tumorais foi investigado por meio de ensaios avaliando a viabilidade celular, capacidade clonogênica, progressão do ciclo celular, senescência, apoptose, estresse oxidativo e expressão gênica de proteínas relacionadas a estes processos. Os resultados mostraram que os compostos 3 e 6 são mais citotóxicos frente à linhagem MCF-7 em relação à linhagem não tumoral CCD-1059Sk (fibroblastos derivados de pele). Os compostos também inibiram completamente a capacidade de formar colônias na linhagem MCF-7. A atividade antiproliferativa dos compostos estudados foi parcialmente prevenida na presença do antioxidante N-acetilcisteína. O composto 3 alterou a dinâmina de progressão do ciclo celular induzindo acúmulo de células nas fases G0/G1 e G2/M, dependendo da concentração utilizada. O composto 6, a 3,5µM, promoveu aumento da população G2/M e diminuição na frequência de células na fase S em comparação aos grupos controle. Enquanto a 7,0 µM, o composto 6 foi citotóxico para as células MCF-7, como demonstrado pelo aumento da população sub-G1 e aumento na frequência de células apoptóticas. As atividades antiproliferativa e pró-apoptótica foram associadas à capacidade dos compostos estudados em modular o perfil de expressão gênica de reguladores do ciclo celular e apoptose (CDKN1A, MYC, CCNB1, CCND1, BAX e BCL2) em resposta ao estresse oxidativo e danos ao DNA. O composto 3 induziu senescência celular, enquanto o composto 6 modulou as vias de sinalização PI3K/AKT e MAPK/ERK e induziu apoptose. Dessa forma, estes compostos representam protótipos interessantes para o desenvolvimento de fármacos contra o câncer de mama", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências Aplicada à Saúde}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }