@MASTERSTHESIS{ 2023:2146495362, title = {Efeito da aplicação do método reequilíbrio toracoabdominal (RTA) em prematuros moderados: ensaio clínico randomizado e controlado.}, year = {2023}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2220", abstract = "O recém-nascido pré-termo (RNPT) apresenta imaturidade funcional e estrutural de órgãos e tecidos com repercussão na biomecânica respiratória. Além disso, a mobilidade toracoabdominal do recém-nascido (RN) tem relação direta com a ventilação alveolar. Dentre diversas técnicas para reabilitação respiratória, o método Reequilíbrio Toracoabdominal (RTA) mostra-se promissor. O objetivo foi analisar o efeito do método RTA em relação à biomecânica respiratória, desconforto respiratório, sensação dolorosa, parâmetros fisiológicos e estado de sono e vigília em RNPT moderados, em comparação com a técnica aceleração de fluxo expiratório lenta (AFEL). Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, realizado na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) de um Hospital do sul de Minas Gerais. Após análise dos critérios de inclusão e exclusão e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), os RNPTs foram avaliados por meio da Escala de Dor Infantil Neonatal (NIPS), parâmetros fisiológicos (FC, FR, SpO2, PA), escala de avaliação do estado de sono e vigília adaptada de Brazelton, boletim de Silverman- Andersen, cirtometria torácica e ângulo de Charpy. Foram randomizados aleatoriamente em dois grupos conforme intervenção: grupo experimental (G1), aplicação do método RTA e grupo controle (G2), técnica AFEL. Em ambos os grupos foi realizado um único atendimento, pela mesma fisioterapeuta. Os RNPT foram avaliados por profissional cego quanto à randomização, em três momentos: antes (avaliação 1), após (avaliação 2) e 30 minutos após intervenção (avaliação 3). A amostra foi composta por 30 RNPTs estando todos em ventilação espontânea. O G1 foi composto por 17 pacientes, com idade gestacional corrigida de 34,52 ± 1,10 e que receberam o método RTA e o G2 composto por 13 pacientes com idade gestacional corrigida de 35,00 ± 1,51, que receberam a técnica AFEL. Na comparação intergrupos, houve diferença significativa na frequência respiratória 30 minutos após intervenção (p=0,03). Quanto a dor e desconforto respiratório, não houve diferença significativas nas comparações intra e intergrupos, em nenhum momento. No G1, houve diferença na comparação intragrupo para o ângulo de Charpy entre as avaliações 1 e 2 (p=0,01) e no G2 não houve diferença. O G1 também apresentou diferença significativa na comparação entre as avaliações 1 e 3 para a cirtometria de linha axilar (p=0,03) e na comparação entre as avaliações 2 e 3 da cirtometria do processo xifóide (p=0,03), indicando redução do diâmetro torácico. No grupo G2, houve diferença significativa da cirtometria da linha axilar, entre as avaliações 1 e 2 (p=0,04) e entre as avaliações 2 e 3 (p=0,00), indicando um aumento no diâmetro do tórax. Quanto ao estado de sono e vigília no G1, o número de RNPTs em sono profundo e sono leve, aumentou, totalizando ao final da avaliação 23,52% e 52,94%, respectivamente. No G2, a maioria dos RNPTs (46,15%), permaneceu no em sono leve nos três momentos de avaliação. O método RTA apresentou efeito positivo na frequência respiratória, biomecânica respiratória e no estado de sono e vigília, porém não apresentou superioridade à AFEL nos quesitos dor, desconforto respiratório e demais parâmetros fisiológicos.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Instituto de Ciências Biomédicas} }