@MASTERSTHESIS{ 2019:684562172, title = {Associação entre o risco de quedas, sintomas depressivos e níveis plasmáticos da interleucina 6 e do fator neurotrófico derivado do cérebro em idosos da comunidade}, year = {2019}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/2050", abstract = "Introdução: Os aumentos da expectativa de vida e do número de idosos na população são acompanhados por maiores prevalência e incidência de doenças crônico-degenerativas, além de alterações no sistema imunológico. Dentre as condições em destaque nos estudos do envelhecimento estão a depressão, as quedas e os biomarcadores, como o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) e a Interlecina-6 (IL6). Evidências apontam que com o envelhecimento e na presença de depressão há alteração dos níveis plasmáticos da interleucina 6 (IL-6) e do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Recentemente tem se levantado a hipótese de que as quedas podem estar relacionadas a alteração destes biomarcadores, já que alterações em concentrações da IL-6 e do BDNF estão associados a fatores de risco já conhecidos para as quedas. A identificação de marcadores que possam sinalizar risco para quedas podem contribuir para a detecção precoce da população de risco e melhor abordagem da saúde do idoso. Objetivos: Verificar se existe associação entre o rastreio positivo para depressão e o risco de quedas em idosos residentes na comunidade, na linha de base do estudo, e investigar se a sintomatologia depressiva e os níveis de IL-6 e BDNF são fatores preditores do risco de quedas em idosos após 12 meses de acompanhamento. Metodologia: Trata-se de estudo coorte composto por idosos adscritos à Estratégia Saúde da Família de Alfenas/MG.Os dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por questionário estruturado; a presença de sintomas depressivos pela Escala de Depressão Geriátrica 15 itens (GDS) e o risco de quedas pelo QuickScreen®. O teste de Mann Whitney e do Qui-quadrado foram utilizados para comparar o risco de quedas entre idosos com rastreio positivo e negativo para depressão; a regressão linear foi utilizada para avaliar a capacidade dos sintomas depressivos, IL-6 e BNF em predizer maior risco para quedas no seguimento de um ano, o modelo foi ajustado para idade, sexo, multimorbidades e polifarmácia. Resultados: Na linha de base foram incluídos 406 idosos e 350 no seguimento de um ano. Houve diferença significativa no risco de quedas entre idosos com rastreio positivo para depressão (p < 0,001). Os biomarcadores não foram capazes de predizer o risco para quedas do segmento de um ano, nem quando ajustados os fatores de confusão, já a presença de sintomas depressivos sim (p 0,0029 R 2 0,2027). Conclusão: Os resultados desse estudo indicaram um maior risco de quedas em idosos com rastreio positivo para depressão, além de que a presença de sintomas depressivos foi capaz de predizer maior risco para quedas no seguimento de um ano. A interleucina-6 e o fator neurotrófico derivado do cérebro não foram capazes de predizer o risco de quedas no seguimento de um ano.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Instituto de Ciências da Motricidade} }