@MASTERSTHESIS{ 2020:1216161758, title = {Análise da força muscular e desempenho funcional em idosos após a aplicação de protocolos utilizando resistência elástica e peso livre: estudo clínico randomizado}, year = {2020}, url = "https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1685", abstract = "O Treinamento Resistido (TR) é considerado o principal protocolo de exercício físico para aumentar a massa e a força muscular em idosos, consiste na realização de exercícios com contrações voluntárias da musculatura esquelética, buscando vencer uma resistência, que pode ser ofertada por equipamentos, pesos livres, implementos elásticos ou pelo próprio peso corporal. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos do treinamento resistido com resistência elástica e com peso livre na força muscular de extensores e flexores de joelho e no desempenho funcional de membros inferiores em idosos. Trata-se de um estudo clínico randomizado, com 29 participantes idosos de ambos os sexos, alocados de forma aleatória em dois grupos: Grupo Treinamento peso livre (GTL, n=13) e Grupo Treinamento com tubo elástico (GTE, n=16). Inicialmente, para as análises de desempenho funcional de membro inferior, foram realizadas pelo teste de sentar e levantar da cadeira, seguido do teste de marcha estacionária de dois minutos e, ao final, pelo teste timed up and go. Para mensurar os picos de força muscular utilizou-se o dinamômetro isométrico digital portátil. O protocolo de treinamento foi executado três vezes por semana, em dias alternados, com duração total de oito semanas. A determinação da carga de treinamento foi obtida pelo protocolo de 10 repetições máximas (10 RM) em duas ocasiões: antes do início do TR, (utilizando-se 20% da carga de treinamento) nas primeiras 4 semanas - período de adaptação - e, após este período, aplicou-se um novo teste de 10 RM para o ajuste da carga de treinamento (75% a 85% de 10RM) nas últimas 4 semanas. Ao final, repetiu-se os testes supracitados para comparação dos resultados. Os resultados mostraram diferença significativa entre os grupos na comparação da idade (p=0,006). Já nas avaliações de desempenho funcional e pico de força muscular não foram encontradas diferenças significativas, tanto nas comparações intragrupos quanto intergrupos. Porém, ao proceder a comparação intragrupos (pré e pós treinamento resistido), observou-se que ambos os grupos aumentaram significativamente a carga de treinamento (10RM) para os extensores (GTL p=0,0002; GTE p=0,0001) e flexores de joelhos (GTL p=0,006; GTE p=0,0001). Na análise da percepção subjetiva do esforço, somente o grupo GTL apresentou um aumento significativo do movimento de flexão de joelho (p=0,02). Desta forma, concluímos que, apesar de não haver diferenças significativas nos resultados de força muscular e desempenho físico, ambos protocolos de treinamentos foram eficazes no incremento da carga de treinamento observados pelo teste de 10RM de membros inferiores em idosos nos movimentos de extensão e flexão de joelho. Portanto, o treinamento com resistência elástica e o treinamento com peso livre foram capazes de promover efeitos semelhantes em idosos. Quanto a avaliação utilizando a Escala de Borg para mensurar a intensidade do estímulo, somente no movimento de flexão no grupo GTL apresentou um aumento significativo na percepção subjetiva do esforço, podendo considerar que houve uma maior dificuldade na execução no movimento de flexão de joelho contra a resistência elástica.", publisher = {Universidade Federal de Alfenas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Instituto de Ciências da Motricidade} }