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https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1676
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | A abertura econômica e os multiplicadores fiscais da economia brasileira |
Autor: | REZENDE, Ezequiel Henrique |
Primeiro orientador: | LIMA, Débora Juliene Pereira |
Primeiro coorientador: | VELOSO, Manoel Vitor de Souza |
Primeiro membro da banca: | LIMA, Débora Juliene Pereira |
Segundo membro da banca: | FRANCHINI, Alinne Alvim |
Terceiro membro da banca: | ROMERO, João Prates |
Quarto membro da banca: | VELOSO, Manoel Vitor de Souza |
Resumo: | Este trabalho buscou mensurar o impacto da abertura econômica sobre os multiplicadores de gastos do governo brasileiro. Para isso, considerou-se com referencial, a teoria do multiplicador fiscal keynesiano e o Princípio da Demanda Efetiva, segundo o qual o nível de renda e emprego da economia é determinado pela demanda agregada. Desse modo, o os gastos agregados, em especial, os gastos públicos, desencadeiam efeitos multiplicadores na atividade econômica. No entanto, a literatura mostra que a magnitude do multiplicador depende de determinadas condições. Assim, economias mais abertas tendem a exibir multiplicadores de gastos menores do que aquelas economias mais fechadas. Diante disso, procurou-se investigar se a abertura da economia brasileira ao longo da década de 1990 e, posteriormente, com a apreciação cambial, reduziu o multiplicador de gastos públicos. Para isso, foram estimados dois multiplicadores de gastos, sendo um para o período anterior e outro para o período posterior à liberalização da economia. O primeiro período é compreendido pelo intervalo entre 1947 e 1989, onde a economia brasileira pode ser caracterizada pela predominância do modelo de substituição de importações. O segundo período foi compreendido pelo intervalo entre 1990 e 2019, onde o arcabouço protecionista foi gradualmente desmontado. Para calcular os multiplicadores em cada período adotou-se o método de regressão de séries temporais baseada na técnica de estimação por mínimos quadrados ordinários. As evidências mostraram que o multiplicador efetivamente caiu no segundo período. No entanto, sua queda foi minimizada pelo aumento da propensão marginal a consumir da economia brasileira. Como hipótese explicativa, assumiu-se que a propensão marginal a consumir aumentou por causa das políticas sociais baseadas em transferências de renda e valorização do salário mínimo. |
Abstract: | This work sought to measure the impact of economic openness on the Brazilian government's spending multipliers. For this, the Keynesian fiscal multiplier theory and the Effective Demand Principle were considered as a reference, according to which the level of income and employment in the economy is determined by aggregate demand. In this way, aggregate spending, especially public spending, triggers multiplier effects on economic activity. However, the literature shows that the magnitude of the multiplier depends on certain conditions. Thus, more open economies tend to exhibit lower spending multipliers than those more closed economies. In view of this, we sought to investigate whether the opening of the Brazilian economy throughout the 1990s and, subsequently, with the exchange rate appreciation, reduced the multiplier of public spending. For this, two spending multipliers were estimated, one for the period before and another for the period after the liberalization of the economy. The first period is comprised by the interval between 1947 and 1989, where the Brazilian economy can be characterized by the predominance of the import substitution model. The second period was comprised by the interval between 1990 and 2019, where the protectionist framework was gradually dismantled. To calculate the multipliers in each period, the time series regression method based on the ordinary least squares estimation technique was adopted. Evidence has shown that the multiplier effectively fell in the second period. However, its decline was minimized by the increase in the marginal propensity to consume in the Brazilian economy. As an explanatory hypothesis, it was assumed that the marginal propensity to consume increased because of social policies based on income transfers and appreciation of the minimum wage. |
Palavras-chave: | Multiplicador fiscal. Abertura econômica. Propensão marginal a importar. Propensão marginal a consumir. Fiscal multiplier. Economic opening. Marginal propensity to import. Marginal propensity to consume. |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Alfenas |
Sigla da instituição: | UNIFAL-MG |
Departamento: | Instituto de Ciências Sociais Aplicadas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Economia |
Citação: | REZENDE, Ezequiel Henrique. A abertura econômica e os multiplicadores fiscais da economia brasileira. 2020. 90 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Alfenas, Varginha, MG, 2020. |
Tipo de acesso: | Acesso Restrito |
URI: | https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1676 |
Data de defesa: | 11-Set-2020 |
Aparece nas coleções: | Mestrado |
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