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https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1428
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Função do assoalho pélvico e sintomas uroginecológicos em mulheres com e sem fibromialgia |
Autor: | PRADO, Tirza Melo Sathler |
Primeiro orientador: | PEREIRA, Simone Botelho |
Primeiro coorientador: | TEIXEIRA, Lucas Emmanuel Pedro de Paiva |
Primeiro membro da banca: | TERRA, Andreia Maria Silva Vilela |
Segundo membro da banca: | OLIVEIRA, Néville Ferreira Fachini de |
Resumo: | Objetivo: Investigar a função dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) e a frequência de sinais e sintomas uroginecológicos em mulheres com e sem diagnóstico de FM, comparando-as. Material e Métodos: Estudo transversal, composto por mulheres com e sem diagnóstico de Fibromialgia (FM), divididas em Grupo com FM (G_FM) e Grupo Controle (G_C). Foram aplicados questionários traduzidos e validados para avaliação dos sintomas urinários, vaginais, sexuais e qualidade de vida: International Consultation on Incontinence Questionnaire—Urinary Incontinence Short Form (ICIQ-SF), International Consultation on Incontinence Overactive Bladder Questionnaire (ICIQ-OAB), International Consultation on Incontinence Questionnaire— Vaginal Symptoms (ICIQ-VS), Female Sexual Function Index (FSFI), King’s Health Questionnaire (KHQ) e Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ); realizado exame físico, com avaliação da função dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) por meio de palpação digital vaginal e eletromiografia (EMG) dos MAP e acessórios (abdominais, glúteos, adutores), e algometria para investigação do índice de dor generalizada, assim como a escala de severidade dos sintomas para as mulheres com FM, seguindo as recomendações do American College of Rheumatology (ACR), em 2010. Análise dos dados foi realizada utilizando os softwares BioEstat 5.3 e Gpower 3.1, com nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se, para comparação de dados teste t de Student e Mann-Whitney, Correlação de Spearman e Regressão Logística foram usados para estabelecer correlações entre as variáveis. Resultados: Foram avaliadas 84 mulheres, excluídas 6 e incluídas 39 no G_FM e 39 no G_C. Os grupos diferiram-se entre si quanto a escolaridade (G_FM: 56,4%, G_C: 30,8%, p<0,01) e terapia de reposição hormonal (G_FM:10,3%, G_C: 23,1%, p<0,001). Ao comparar os grupos, observou-se que o G_FM apresentou maior comprometimento da função sexual (FSFI) (G_FM: 7,2 (2-31,6), G_C: 21,6 (2-36), p<0,001), maior frequência de Tender points (TP) (G_FM: 25,6%, G_C: 2,6%, p=0,03) durante a palpação digital vaginal e menor utilização de músculos abdominais (G_FM: 59,69 ±63,24, G_C: 127,89 ±228,83, p=0,01), durante investigação da atividade eletromiográfica dos MAP concomitante aos seus acessórios. A escala de dor relatada nos TP dos MAP das mulheres do G_FM apresentou correlação com o escore total do IFSF (r=-0,327, p=0,041), mas não foram encontradas correlações entre o índice de dor generalizada, escala de severidade dos sintomas com a presença de TP nos MAP, nesse mesmo grupo. Apesar de não haver sido encontrado diferença na freqüência de incontinência urinária (G:_FM; 59%, G_C: 64,1%, p=0,34), as mulheres do G_FM apresentaram maior impacto da IU nos domínios “qualidade de vida” (G_FM: 5 (3-8), G_C: 4 (2-7), p=0,01) e “sono/energia” do KHQ (G_FM: 5 (2-8), G_C: 2 (2-8), p<0,01). O escore de sintomas vaginais (ESV) do ICIQ-VS se correlacionou positivamente com o escore total do KHQ (r=0,386, p=0,015), somente no G_FM. Conclusão: As mulheres com fibromialgia apresentaram maior frequência de TP nos MAP, menor utilização de abdominais durante a contração dos MAP, maior comprometimento da função sexual e maior impacto da incontinência urinária na qualidade de vida e no sono/energia, apesar de não ter sido encontrada diferença na frequência de sintomas urinários. |
Abstract: | Objective: To investigate the function of Pelvic Floor Muscles (PFM) and the frequency of urogynecologic signs and symptoms in women with and without FM diagnosis, comparing them. Material and methods: A Cross-sectional study composed of women over 18 years old, with and without Fibromyalgia (FM), divided into Group with FM (G_FM) and Control Group (G_C). Translated and validated questionnaires were applied to evaluation of urinary, vaginal, sexual symptoms and quality of life: International Consultation on Incontinence Questionnaire—Urinary Incontinence Short Form (ICIQ-SF), International Consultation on Incontinence Overactive Bladder Questionnaire (ICIQ-OAB), International Consultation on Incontinence Questionnaire— Vaginal Symptoms (ICIQ-VS), Female Sexual Function Index (FSFI), King’s Health Questionnaire (KHQ) and Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ). It was performed a physical examination with PFM function evaluation of control, coordination, tonus, presence of Tender points (TP), strength and endurance by vaginal digital palpation and electromyography of the PFM and accessories (abdominal, gluteal, adductors) and algometry for investigation of Widespread Pain Index (WPI), Symptom Severity (SS), as well as the scale of severity of symptoms for women with FM, as recommended by the American College of Rheumatology (ACR), in 2010. Data analysis was performed using the software BioEstat 5.3 and Gpower 3.1. A significance level of 5% and 95% confidence interval were adopted. Data comparison was performed using Student's t test for parametric and Mann-Whitney for non-parametric variables, Spearman's correlation and Logistic Regression tests were used to establish correlations between the variables. Results: 84 women were evaluated, from these 6 were excluded, and 39 were included in G_FM and 39 in G_C. The groups differed in terms of educational level (G_FM: 56,4%, G_C: 30,8%, p<0,01) and hormone replacement therapy (G_FM:10,3%, G_C: 23,1%, p<0,001). When comparing the groups, it was observed that the G_FM presented greater impairment of sexual function (FSFI) (G_FM: 7,2 (2-31,6), G_C: 21,6 (2-36), p<0,001), higher TP frequency (G_FM: 25,6%, G_C: 2,6%, p=0,03) during the vaginal digital palpation and less use of abdominal muscles (G_FM: 59,69 ±63,24, G_C: 127,89 ±228,83, p=0,01) during investigation of the PFM electromyographic activity concomitant to its accessories. The pain scale reported in the TP of the PFM of the G_FM women presented correlation with the total IFSF score (r=-0,327, p=0,041); however, no correlations were found between the WPI, SS with the presence of TP in the PFM, in this group. Although, no difference was found in urinary incontinence frequency (G:_FM; 59%, G_C: 64,1%, p=0,34), the G_FM women presented greater UI impact in the areas of "quality of life"(G_FM: 5 (3-8), G_C: 4 (2-7), p=0,01) and “sleep/ energy” of KHQ (G_FM: 5 (2-8), G_C: 2 (2-8), p<0,01). In G_FM, the ICIQ-VS vaginal symptoms score (ESV) was positively correlated with the total KHQ score (r=0,386, p=0,015). Conclusion: Women with fibromyalgia had a higher frequency of PD in the MAP, less use of the abdominals during the contraction of the MAP, greater impairment of sexual function and greater impact of urinary incontinence on quality of life and sleep / energy, although no difference was found frequency of urinary symptoms |
Palavras-chave: | Dor Incotinência Urinária Bexiga Urinária Hiperativa Qualidade de Vida Reabilitação |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Alfenas |
Sigla da instituição: | UNIFAL-MG |
Departamento: | Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação |
Citação: | PRADO, Tirza Melo Sathler. Função do assoalho pélvico e sintomas uroginecológicos em mulheres com e sem fibromialgia. 2018. 87 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, MG, 2018. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | https://bdtd.unifal-mg.edu.br:8443/handle/tede/1428 |
Data de defesa: | 9-Ago-2018 |
Aparece nas coleções: | Mestrado |
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Dissertação de Tirza Melo Sathler Prado.pdf | 1,72 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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